Realizado pelo SindRio, em parceria com o Conselho Norueguês da Pesca, acontece pela primeira vez em Belo Horizonte o festival Bacalhau da Noruega. De 25 de julho a 11 de agosto, 20 restaurantes renomados da capital terão no cardápio um prato especial utilizando o ingrediente de origem milenar, encontrado nas águas do Polo Norte, na costa norueguesa. Entre os participantes estão Caravela e Turi, do chef Cristóvão Laruça; Cozinha Santo Antônio, de Juliana Duarte; O Jardim, do chef Will Oliveira; e Caê, de Caetano Sobrinho.
No festival, os peixes salgados e secos da Noruega misturam-se às técnicas diversas dos chefs da capital mineira. A versatilidade do produto, uma das escolhas preferidas de chefs por todo o mundo, aparece nos pratos em que o fazem ao forno, confitado, grelhado, na brasa ou como a estrela em recheios de pizza ou pastéis. As tradições de Minas Gerais também não se escondem: nos acompanhamentos, angu, toucinho, couve e até shot de feijão se unem aos sabores marcantes do Bacalhau.
“Um festival como esse, além de ser um presente ao paladar, conecta os restaurantes e clientes com o ingrediente. O Bacalhau faz parte da cultura afetiva do brasileiro. Para nós, bacalhau é sinônimo de tradição, festa, reunião de família e amigos queridos. Queremos preservar e passar para as gerações esse costume saudável e delicioso”, comenta Giselle Martins, Consultora Coordenadora de Treinamentos do Conselho Norueguês da Pesca.
SOBRE O BACALHAU DA NORUEGA
O festival celebra dois peixes salgados e secos noruegueses, o Bacalhau Gadus Morhua e o Pollachius virens, este mais conhecido como Saithe, que passa pelo mesmo processo de cura do Gadus morhua, com a mesma qualidade. O Gadus Morhua é considerado o mais nobre bacalhau do mundo. Isso se dá devido à sua versatilidade, rendimento, saudabilidade e procedência. É reconhecido pela capacidade saborosa das pétalas se soltarem após o cozimento. O Saithe também solta suas pétalas após o cozimento, tem sabor acentuado e sua carne desfia com facilidade quando cozido, é ideal para bolinhos, saladas, caldos, pirões e recheios.
O que torna o peixe um bacalhau é o processo de secagem, que conserva todos os nutrientes e apura o paladar. Os dois tipos de peixe são fruto de uma tradição secular norueguesa de secagem. Ambos também são encontrados no círculo polar ártico e processados nas mesmas fábricas, técnicas e padrão exigente de qualidade.
O clima frio e as águas geladas da Noruega ainda são ambientes favoráveis para o desenvolvimento dos peixes – que crescem de forma lenta, desenvolvendo sabor e textura únicos. Para quem se preocupa com a saúde, o ingrediente também é uma ótima escolha. O bacalhau é rico em vitamina A, ômega 3, cálcio, ferro e tem baixíssimo teor de gordura – cerca de 96% das calorias de cada porção de Bacalhau provêm da proteína. Além disso, é livre de conservantes artificiais, sendo apenas peixe e sal.
PROGRAMAÇÃO BELO HORIZONTE
A Casa da Agnes, da chef Agnes Farkasvolgyi, traz o toque mineiro ao bacalhau no prato “Trem da Noruega que viajou para o Brasil”: o lombo do peixe vem com suculenta mandioca amarela, toucinho, banana, pimentão e couve. No Cabernet Butiquim, de Jana Barrozo, o Bacalhau da Noruega vira recheio de pastéis sequinhos, com cebola caramelizada e creme romesco, enquanto no Forno da Levindo, Juliana D’Auria Myrrha, é recheio de pizza de longa fermentação.
Caetano Sobrinho, do restaurante Caê, faz a estrela do prato confitada com linguiça caipira, alho poró, pimentões, azeitona preta e ovos. No restaurante O Jardim, os clientes vão poder experimentar o ingrediente em sua forma grelhada, acompanhado pelo velouté de alho-poró de Will Oliveira. Felipe Rameh, do El MAI, desenvolve um prato delicado, em que o Bacalhau vira recheio de uma massa fina crocante, finalizada com tartare de azeitona preta e cebolete.
Em mais uma versão, o Bacalhau vai ao forno, acompanhada de batatas ao murro, no Caravela, do chef português Cristóvão Laruça. Em seu outro restaurante, Turi, o peixe vai na brasa com chimichurri, enquanto na Fazenda Cervejeira, o chef prepara um arroz de bacalhau.
Também tem Bacalhau à moda oriental, no Odoya, de Yves Saliba, bolinho de Bacalhau recheado com requeijão da casa, no Per Lui, também de Saliba; o peixe em crosta, com direito à polenta cremosa, no D’artagnan, de Marise Rache, e arroz de Bacalhau gratinado, no La Palma, de Naiara Faria. Outros restaurantes renomados que compõem a programação são Nuuu, de Guilherme Melo, Taberna Baltazar, de Flávia e Teresa Baltazar, Restaurante do Porto, Omilía, de Gabriel Trillo, Empório Paraíso Café Salumeria e Babel, de Daniel Patuzzo.
SOBRE O PROJETO BACALHAU DA NORUEGA
O evento em Belo Horizonte é parte das ações promocionais do Bacalhau da Noruega, realizadas pelo SindRio, em parceria com o Conselho Norueguês da Pesca. Desde 2021, o projeto promove workshops, cursos e eventos gastronômicos com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o autêntico ingrediente, valorizando a sua procedência e qualidade frente aos demais produtos do mercado.
Já foram realizados workshops com chefs renomados, como Ricardo Lapeyre, Monique Gabiatti, Elia Schramm e Jessica Trindade. Em 2022, além da segunda edição do Desafio Bacalhau da Noruega, do qual participaram estudantes de escolas de gastronomia, foi realizada a primeira edição do festival homônimo no Rio de Janeiro, reunindo 20 restaurantes da cidade. Em 2023, o festival se expandiu, passando a contemplar mais de 70 restaurantes, divididos entre Rio e São Paulo.
Release enviado pela assessoria de imprensa.