Será que escolhi a profissão certa?
Quando soube que a Joana, do Futilidades, faria parte de uma matéria para a revista Glamour, bati ponto na banca para garantir a minha. Confesso que antes de ler eu nem sabia do que se tratava o texto do qual a Jô fazia parte. Sim, era sobre trabalho. Não era um texto chato corporativo, com dicas de sucesso para empreendimentos conservadores. A matéria nos conta e mostra pessoas que mudaram completamente de profissão para fazer o que realmente amam.
Tá ai uma ideia que eu compactuo. Nunca entendi o sistema brasileiro tradicional de trabalho, que nos faz ser infeliz das 9 às 18h, de segunda à sexta. Nunca almejei trabalhar em nenhum emprego formal, onde temos que bater ponto em um horário determinado, almoçar com tempo marcado, participar de reuniões chatas e nada produtivas, enfim.
Limitação não é meu forte, gosto de liberdade.
Liberdade para criar, para fazer meu próprio horário. Para lidar com meu tempo e minha criatividade. Perdi a conta de quantas vezes estava 100% focada em um Job na empresa e chegava ao fim do expediente, quebrando totalmente aquela força de trabalho que eu estava empregando para executa-lo. Também perdi a conta de quantas vezes às 16h já tinha acabado as minhas demandas do dia, deixando as 2h finais de trabalho ociosas, demorando uma eternidade para passar.
Não seria muito mais fácil (e benéfico) para a empresa ter um horário flexível? Não seria mais fácil deixar que o profissional conduzisse seu próprio horário, fazendo uma agenda tranquila e produtiva para a semana? Eu entendo que a maior parte das profissões ainda precisem desse sistema tradicional. Contadores, médicos, advogados, todos precisam de horário marcado para executarem suas tarefas. Mas quando falamos de empregos que precisam de exercitar a criatividade, o buraco é mais embaixo. Um exemplo disso sou eu mesma. Eu amo escrever textos. Tenho grande paixão por conseguir colocar em palavras os meus sentimentos e reflexões. Muitas vezes escrevo algumas das minhas ideias de madrugada, quando meu cérebro funciona melhor. Pela manhã sou uma eterna zumbi, sei apenas executar o que foi falado. Pouquíssimas das minhas boas ideias nasceram na parte da manhã de um dia convencional.
Mais textos com reflexões.
Recomendo de verdade a leitura do texto “Por Que Mesmo?”, matéria da página 72 da revista Glamour do mês de junho/17. Ele com certeza me deu uma força, um punch para mudar alguns dos âmbitos da minha vida eme deixou mais leve e confiante para tomar algumas decisões importantes. Posso dizer que através dele, pude me inspirar em profissionais incríveis que apostaram em seus sonhos, os tornando metas e a profissão certa.